Congresso ABVCAP 2017

 
 

5 e 6 de julho de 2017 | Teatro Santander
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, São Paulo, SP

 

Congresso ABVCAP discute cenário atual de captação no Brasil e no exterior.


 

São Paulo, 5 de junho de 2017 – O Congresso ABVCAP 2017, em sua 6ª sessão, discutiu o cenário de captação no Brasil e no exterior e como os gestores devem se posicionar na competição local e global por recursos. A sessão foi moderada por Marina Procknor, sócia do Mattos Filho e Conselheira Deliberativa da ABVCAP.

Carlos Eduardo Martins, sócio da Vinci Partners, iniciou sua participação comparando o cenário atual com o de quatro anos atrás, quando o momento era bastante positivo e permitia com investimentos altos e forte captação. “O cenário atual já não conta com altos investimentos e é preciso que os investidores e gestores tenham um olhar mais atento às oportunidades que ainda existem nesse mercado, e não são poucas”, explica Martins. “Uma das coisas que mudou muito foi o prazo para levantamento dos fundos que hoje é bem mais longo, porém há ainda muito interesse de investidores estrangeiros no Brasil”, conclui.

Durante o debate, a moderadora questionou as condições atuais de captação. Para Cristiano Lauretti, Sócio Executivo responsável pela área de Private Equity da Kinea Private Equity e Conselheiro Deliberativo da ABVCAP, há muito interesse de investidores (locais e estrangeiros) pois há uma grande perspectiva de queda da inflação. Os investidores locais sabem que não será suficiente manter sua carteira apenas com títulos públicos e devem investir localmente. Para Lauretti “boas oportunidades surgem em momentos de crise e os investidores estrangeiros devem ter isso em mente ao investir em um país que atravessa uma grave crise política e econômica”.

Jaime Cardoso, Co-Head, Bozano Investimentos, comentou durante a sessão que investimentos estrangeiros devem ter uma certa diversificação, fazendo coinvestimentos diretos de maneira mais econômica e barata. Para ele os investidores estrangeiros querem um alinhamento com o investidor local, mas de maneira transparente e fazendo uso da governança em seus processos.

“As normas 578 e 579 modernizaram muito as regras e trouxeram avanços na forma de contabilizar os ativos”, explica Mauro Finatti, sócio do Grupo Stratus. Durante toda a sessão, os participantes foram unanimes em afirmar que os setores de Saúde, Educação e Infraestrutura são os mais que mais recebem investimentos, tanto locais como estrangeiros. Mauro Finetti, salientou, que hoje ainda há grandes oportunidades para investimentos em empresas B2B e em empresas que estejam em processo de sucessão.

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