São Paulo, 5 de junho de 2017 – Francisco Sanchez Neto, vice-presidente da ABVCAP e Sócio-fundador da Lions Trust, abriu o painel sobre a nova regulamentação 579, da CVM – Comissão de Valores Mobiliários, elogiando o alinhamento da nova regra tanto ao IRFS, às regras das companhias abertas e também ao padrão internacional.
Na linha dos vários benefícios que a nova medida trouxe, ele destacou o estímulo ao mercado secundário, o desenvolvimento de novos produtos, como no caso dos Fundos de Fundos, e a opção de trazer mecanismos de saídas intermediários para os investidores.
A nova regulamentação trouxe um parâmetro único para comparar as contabilidades, o que antes era impossível, pois cada fundo podia contabilizar de sua maneira.
No entanto, duas questões relevantes foram discutidas. A primeira sobre o disclosure do Fair Value, que pode dificultar a negociação no momento da saída. Robert Malagon, Managing diretor da Duff & Phelps, comentou que mesmo para ele que conhece o mercado globalmente essa exigência é única e um desafio aos fundos.
Carlos Asciutti, Sócio da área de Transaction Services Markets da EY Brasil, discursou sobre os desafios de formar o Fair Value e de como a contabilidade muitas vezes pode ser entendida muito mais como arte do que como ciência. Ele comentou ainda que, apesar do novo responsável pelo Fair Value ser o administrador, o gestor é quem melhor conhece a companhia e portanto tem o melhor discernimento para fazer isso. Asciutti aposta na boa relação entre gestor e investidor para conseguirem juntos se adaptarem a esta nova regra da CVM.
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