Congresso ABVCAP 2017

 
 

5 e 6 de julho de 2017 | Teatro Santander
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, São Paulo, SP

 

Indústria Brasileira de PE e VC permanece ativa no Brasil


 

São Paulo, 5 de junho de 2017 – Diante de cenários de incertezas, embora os números apresentados pelo estudo da ABVCAP – Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital – em parceria com a KPMG tenham tido uma queda, são justificáveis e em grande parte se tornam equiparáveis aos que foram apresentados em 2015.

O Brasil teve seus números impactados em torno de 20% graças a variação cambial do dólar, reflexo do novo governo americano e do Brexit. Se comparados os números de 2016 e 2015, praticamente se equiparam. Foram 142,8 bilhões de capital comprometido, sendo 102,2 bilhões de capital investido. Deste número, 53% representa o capital da indústria estrangeira. Houve 56 desinvestimentos em 2016 - 87% de incremento de empresas desinvestidas, sendo R$5 bilhões de reais comparado à 5,8 bilhões em 2015, mantendo 157 empresas no setor. Segundo Andréa Minardi, professora da Insper “O PE e VC continuam promissores refletindo o potencial das indústrias, com transações em diversos segmentos demonstrando a diversidade da economia brasileira em setores como Internet das Coisas, Finanças e Energias”.

Frank Morgan, presidente da Coller Capital mostrou que em um cenário global os investidores estão otimistas visando investimentos de médio a longo prazo com o portfolio de Private Equity, sendo 77% dos Limited Partners (LP) com uma previsão de rentabilidade anual acima de 11% . “As expectativas para o retorno do mercado de Venture Capital na América do Norte, Europa e Asia também serão superiores” confirma Morgan. Em torno de 36% das empresas de seguros e 31% dos fundos de pensão dos LPs acreditam que suas organizações terão perdas em geral, superior aos investimentos em Private Equity nos próximos 3 à 5 anos. “A expectativa das empresas globalmente é que se estabeleçam entre 05 e 10 novas relações nos próximos anos, comenta F. Morgan.”

Mesmo em um ambiente de incerteza o Private Equity e Venture Capital continuam sendo estratégicos e promissores e, no Brasil com a queda de juros chegando a um digito até final de 2017, passa a ser considerado ainda mais atrativo como investimento de rentabilidade de médio e longo prazo.

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